sexta-feira, 25 de março de 2011

COMO PREVENIR A OBESIDADE EM CRIANÇAS


OBESIDADE INFANTIL

As crianças de hoje parecem se desenvolver mais rápido  é a adiposidade ou rebote da gordura corporal, também conhecido como efeito io-io, resulta sendo num fator agravado para desenvolvimento futuro da obesidade.

O fenômeno io-io da gordura é o segundo aumento no índice de massa corporal que ocorre entre 3 e 7 anos, quando isso acontece antes da idade prevista acaba transformando-se num fator de risco para a obesidade mais tarde.

Causas de efeito rebote da gordura

São várias, mais tem uma que tem aumentado muito e esta relacionado ao adulto responsável por levar os alimentos para casa, normalmente são as mães.
Criança não tem por habito preparar, nem mesmo esquentar comida, então no momento que bater a fome ele vai direto no mais fácil de pegar, salgadinhos, bolachas, sorvetes, lanches, balas, etc., e assim vai. E também sabido que a televisão e internet contribuem para isso, os intervalos curtos e a necessidade da criança de não perder os programas preferidos contribuem para procurar alimentos de fácil consumo.
E claro que não podemos deixar de citar que durante a gravidez aquele mito de que a mãe deve comer por dois termina prejudicando ela assim como o filho, a sobrealimentação gravídica e também responsável da obesidade infantil.

Dicas para prevenir o efeito rebote de gordura:
1-   Não estoque alimentos, por sorte no Brasil não há falta de comida.
2-   Estimule seu filho se alimentar de forma saudável, equilibrada e de acordo com orientação nutricional.
3-   Caso tenha indicação de dietoterapia, toda a  família pode acompanhar com dito padrão alimentar.
4-   Estimule a pratica de esportes que ele gosta de fazer.
5-   Na não adesão da criança nas recomendações anteriores procure sempre a ajuda de um medico para receber tratamento adequado a idade.

                                                       Dr. Carlos Jaldin
                                              Especialista em Nutrologia
                                                 Prática ortomolecular

quinta-feira, 24 de março de 2011

Saiba o que é a Bipolaridade

                     
                        Quadro atualizado do transtorno emocional

·        O que é a doença:

      A bipolaridade é um transtorno emocional no qual a pessoa sofre alternância entre períodos de euforia e de depressão.
Geralmente surge ates dos 25 anos,mas pode acontecer ate o fim da vida.

                                       Sintomas:

  • Nos Períodos de Euforia:
Agitação
Agressividade
Autoestima elevada
Diminuição da necessidade de sono
Aumento da libido
Comportamentos compulsivos
Consumo de álcool e drogas

  • Nos Períodos de Depressão:
Alteração do apetite
Alteração do sono
Tristeza
Mau humor
Pensamentos suicidas
Pessimismo
Diminuição da produtividade

                                    Tratamento:

Uso de medicamentos estabilizadores de humor e acompanhamento de psicoterapia

  • Consequências do não tratamento:
     Mais recaídas
     Maior risco de suicídio
     Mais chances de recorrer a drogas e álcool

                                        Anos Perdidos:

Segundo a OMS,a doença vem a frente do Alzheimer e de cada um dos tipos de câncer em incapacitação.


(Fonte:Folha de São Paulo,Quarta Feira,23 de março de 2011 C 10)











quarta-feira, 23 de março de 2011

Mais da metade dos bipolares não recebe tratamento

Mapeamento mundial sobre transtorno bipolar mostra que menos da metade dos doentes recebe tratamento.
Bipolar pode ter problemas com drogas e álcool
A pesquisa avaliou mais de 60 mil pessoas em 11 países como Brasil, EUA e China, das quais 2,4% apresentavam o transtorno. O resultado foi publicado no "Archives of General Psychiatry".
Os pesquisadores escolheram amostras aleatórias em suas regiões e fizeram entrevistas com base em critérios da Organização Mundial da Saúde para o diagnóstico.
O transtorno bipolar é caracterizado por oscilações de humor entre euforia (ou mania) e depressão. Pode causar irritabilidade, agressividade e ideias suicidas.
BRASIL
Apesar da gravidade dos sintomas, só 42,7% das pessoas diagnosticadas no mapeamento estavam sendo tratadas por um especialista. No grupo de países que incluía o Brasil, esse índice era ainda menor: 33,9%.
"A pessoa não tem acesso ao sistema de saúde, ou acha que os sintomas são resultado do uso de drogas", diz a psiquiatra Laura Helena de Andrade, coordenadora de epidemiologia do Instituto de Psiquiatria da USP e responsável pela coleta de dados na Grande São Paulo.
Segundo ela, é comum um bipolar receber diagnóstico de depressão, porque a manifestação de euforia pode ser mais leve. "E é muito mais comum a pessoa só ir buscar tratar a depressão, porque ela incomoda mais. Mas, se o médico ministrar antidepressivos, pode desencadear episódios de mania, com aumento da irritabilidade", diz.
Segundo o estudo, esse transtorno é mais incapacitante do que cada um dos tipos de câncer, e mais até que Alzheimer. Bipolares sofrem por mais anos com os prejuízos do transtorno, em comparação aos outros doentes.
O dado foi extraído de um relatório da OMS segundo o qual a bipolaridade representa 0,9% das doenças incapacitantes, logo à frente do Alzheimer, com 0,8%.
"A pessoa já começa a ter problemas na adolescência ou no começo da vida adulta e, ao longo do tempo, vai perdendo habilidades como capacidade de raciocínio, memória e concentração", diz o psiquiatra Ricardo Moreno, que coordena o programa de transtornos afetivos do Instituto de Psiquiatria.
O psiquiatra Eduardo Tischer, da Unifesp, acrescenta: "A doença é crônica, e leva meses para que o paciente consiga se restabelecer. Enquanto isso, ele sofre prejuízos no trabalho e suas relações familiares pioram".
O não tratamento só piora os sintomas. "A pessoa tem mais chances de recorrer a drogas, álcool e de cometer suicídio", afirma Tischer. FONTE: FOLHA ONLINE
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terça-feira, 22 de março de 2011

Informação demais confunde memória, comprova estudo


O excesso de informações confunde o cérebro e dificulta a memorização, comprovaram pesquisadores das universidades Stanford e Yale, nos EUA.

"Descobrimos que a concorrência entre lembranças resulta em memória pior", disse à Folha o psicólogo Brice Kuhl, pesquisador de Yale e principal autor do trabalho.

Diariamente e o tempo todo, o cérebro é exposto a toneladas de informações. Umas são mais lembradas do que outras.

"Embora saibamos que a competição entre memórias é uma parte fundamental da memorização, há poucas provas de como o processo acontece no cérebro", escrevem os autores, no artigo publicado ontem na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".

O estudo monitorou com ressonância magnética a atividade cerebral de voluntários, durante teste composto de várias rodadas.

No teste de memória, imagens e informações eram misturadas em placas e as pessoas deviam se lembrar do conteúdo separadamente.

Os pesquisadores descobriram que, quando a lembrança era clara, era como se a pessoa revivesse o momento em que a memória foi armazenada, com a ativação das mesmas áreas cerebrais.

Mas, quando as informações foram misturadas, o cérebro também se confundiu e tentou reproduzir duas memórias. A pessoa teve dificuldade de se lembrar com clareza do conteúdo.

"É como se a memória estivesse borrada. Pode-se dizer que quando tentamos guardar duas coisas, não guardamos nenhuma delas direito", afirma Cláudio da Cunha, pesquisador de neurociência e farmacologia da Universidade Federal do Paraná.

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

Para a bióloga e neurocientista, Valéria Catelli Costa, pesquisadora da USP, o maior achado do trabalho foi mostrar como as memórias são codificadas no cérebro, formando "desenhos".

A facilidade ou dificuldade de se lembrar de um acontecimento depende de como essa codificação foi feita.
"Quanto mais você associa dados a um fato, mais fácil fica de você se lembrar, e melhor é a codificação."
Segundo os autores, a codificação é influenciada por memórias antigas e analogias com eventos diferentes.

"Pode ser uma influência negativa ou positiva. A memória de um número de telefone velho torna mais difícil aprender um novo número", exemplifica Kuhl.

Mas, também, um especialista em vinhos só é especialista porque se lembra de conhecimentos anteriores.
"Selecionamos memórias úteis. Guardamos o que é requisitado em tarefas", diz o neurologista Benito Damasceno, da Unicamp.

Para ele, o processo de competição é positivo, porque nos torna capaz de separar o que é importante."Com a seleção conseguimos consolidar um aprendizado e reviver um acontecimento."

O problema é que nem sempre essa seleção é consciente. Para o pesquisador americano, não existem memórias mais fortes do que outras. Então, não adianta muito se esforçar para lembrar a data do aniversário de casamento, por exemplo.

"Queremos pensar que as memórias emocionais ou afetivas são mais fortes, mas nem sempre isso é verdade."

Lembretes e tecnologia ajudam a ampliar capacidade

Lembretes, agendas e alertas do celular são usados como extensões da memória.
"A cultura se tornou muito complexa, o cérebro não consegue processar tantas informações", afirma o neurologista Benito Damasceno, pesquisador da Unicamp.

Segundo ele, esses lembretes passaram a ser essenciais. "A memória humana precisa de apoios."
Também a fonoaudióloga Ana Alvarez, autora de "Deu Branco" (Record, 144 págs., R$ 22,90), discorda da visão segundo a qual os lembretes são "muletas".

"Essa é uma ideia ultrapassada, de pessoas que acham ser possível se lembrar de tudo."
Há memórias explícitas e implícitas (ou as conscientes e as inconscientes). Os lembretes ajudam a seleção cerebral ficar mais consciente, diz a fonoaudióloga.

"Se forem bem usadas, essas ferramentas podem deixar a memória operacional livre para você conseguir se concentrar no resto."


Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP